sábado, 19 de novembro de 2016

23...

É tão, mas tão bom ser tua Mãe...❤️❤️❤️

23 meses de um amor infinito, perfeito.

Obrigada pelo privilégio princesa.

PS - I love you my little E ❤️

domingo, 13 de novembro de 2016

Há momentos que nos põem à prova...

Há exatamente um ano, a minha base tremeu quando aguardava que te restabelecesses, como qualquer criança a recuperar de uma virose, e isso tardava em acontecer...
O meu coração apertadinho de mãe lá ligou à tua pediatra, que não desvalorizou e disse que era melhor vermos um médico de urgência. Aparentemente, uma virose teimosa, mas o meu coração torturado por te ver arder em febre quando já devia estar a baixar, não se conformava. Numa avaliação mais profunda, já por volta da meia noite, um diagnóstico arriscado pela Pediatra de Serviço da CUF, só com base na sintomatologia que tinha entretanto evoluído, que nos diz que precisas de uma avaliação ecográfica urgente, que só um hospital no Porto faria àquela hora, o HSJ, e ainda assim só até à 1h da manhã, caso contrário só na manhã do dia seguinte (isto dava matéria para outra conversa, mas não me vou centrar nisso), cabia-nos decidir se queríamos tentar mesmo assim.
Como olhar para o teu desespero a contorceres-te em dores violentas, seguido de um estado invulgar de letargia, e não tentar tudo? Pedi uma carta à médica para entregar lá e voamos para o HSJ. Faltavam 5 minutos para a 1h da manhã e eu irrompi contigo em braços, quase me negaram a possibilidade de fazer os exames porque ia fechar, mas não me dei por vencida e insisti, insisti tanto que saltamos à triagem sem nem abrir a tua ficha cá fora. E quando leram a carta... tudo mudou.

Nem nós sabíamos como podia mudar.

De repente, em passo acelerado, todas as portas se abriram de par em par e fomos conduzidas até à sala de observações da cirurgia pediátrica.
De repente, começaram os telefonemas entre colegas e a médica que fazia o tal exame, que até já se ia embora porque neste intervalo de tempo era já 01h15, voltou atrás e, mesmo sem bata, veio porque tu precisavas. E como precisavas... em 5 minutos o diagnóstico que confirmava a suspeita levantada na carta. Ainda sem perceber bem a gravidade, a minha cabeça a mil apanhava fragmentos do diálogo entre os 4 médicos que tinha à minha frente e o chão fugia-me debaixo dos pés. Atónita, olhava para ti, a arder em febre que alternavas entre a prostração e os gritos de dor, e ouvia o cirurgião poucos minutos depois explicar-me que precisavas de um procedimento de urgência, em que consistia o procedimento e a tentar fazer-me entender que era seguro e que iria correr bem mas, e há sempre um “mas”, tinhas que ir ao bloco de urgência e para isso precisava de assinar um termo de responsabilidade e de avançar com o internamento.
Na minha cabeça só ecoava o “Assim que tivermos uma sala de cirurgia vaga, ela vai ao Bloco” e eu só pensava “hã...mas...ao Bloco? Cirurgia? O QUÊ???”. Por dentro gritava, por fora olhava para ti e não me podia permitir ir abaixo, passar-te a minha tristeza, porque TU precisavas de mim, mais do que em qualquer outro momento daqueles 11 meses de existência.

E agora?

Explicar ao teu pai, do lado de fora da urgência e sem permissão para entrar, o que nem eu, perdida no meio de um turbilhão de pensamentos e angústia, conseguia entender. Pegar no telefone e falar com a família preocupada, se a voz não me saía, se não conseguia processar o que estava a acontecer e muito menos ser coerente?
Às 2h30 vieram chamar-nos, estavam a preparar a sala de cirurgia para ti. Deixaram o teu pai entrar para te ver e dar um beijinho e nos acompanhar até ao Bloco. 
Enquanto esperávamos, o meu coração ficava cada vez mais e mais esmagado e não há, não pode haver palavras que descrevam o momento em que tive que te entregar no colo da enfermeira para que te levasse para dentro, onde eu já não podia estar, onde não me permitiam estar. Felizmente, naquele instante dormias profundamente e não percebeste, não choraste quando te levaram mas, ver-te desaparecer por aquele corredor assim doente, num colo que não era o meu, entregue a tantos desconhecidos, transformou-se no pior pesadelo da minha vida e eu, que me tentava segurar e dar-te conforto, explodi de uma vez e chorei, chorei e chorei ali naquela sala de espera, angustiada, de braços vazios, sempre à espera que as portas abrissem e aparecesse alguém da equipa que te ia acompanhar.
Mas os minutos pareciam horas e as horas pareciam dias, os mais longos de sempre, e naquele entra e sai de gente, nunca mais chegava a tua vez. Pelas 4h da manhã aparece uma enfermeira que reconheci e me fez saltar imediatamente da cadeira. Numa expressão neutra e indecifrável, foi abrindo as portas para que uma cama pudesse passar e disse finalmente “Correu bem, mas ela agora vai dormir até amanhã e vai ficar no recobro algum tempo”. Respirei pela primeira vez com uma pontinha de alívio, mas só quando te visse me sentiria melhor. Felizmente, esse momento já não tardou e tu, que supostamente ias dormir o resto da madrugada, estavas já acordada e a resmungar.
Quando passaste por mim e te disse “Filha!”, viraste a cabecinha numa expressão entre o alívio e o choramingo, como se estivesses a fazer queixinha de te ter deixado entre desconhecidos. Ainda assim, tive que esperar do lado de fora do recobro, entraste e eu fiquei na sala ao lado...podia ouvir-te chorar, a forma que os teus 11 meses te permitiam expressar a minha ausência, que agonia!
Quando finalmente todo esse processo acabou, deixaram-me ir ter contigo, agarrei-te com força e juntas ali ficamos, naquela sala de OBS da urgência do HSJ.
Dormir não era uma possibilidade, pois claro que não, contigo a querer arrancar o emaranhado de fios a que estavas ligada, desde o peito até aos dedos dos pés, tinha que te ter no colo para que não o fizesses e não, também não querias que me sentasse, querias que estivesse de pé, a andar de um lado para o outro, na extensão permitida pelos fios, e eu só queria que estivesses calma tanto quanto possível, depois de tudo o que passaste e da anestesia, e assim fiz. Também não havia sono, a cabeça dava mil voltas, os bipes das máquinas eram incessantes, a luz estava acesa e todas aquelas crianças em volta não estavam em sintonia no que tocava a dormir/acordar a que se somavam os horários apertados da tua medicação. Não havia fome. Também se houvesse, paciência, porque o HSJ não serve refeição, nem um café, aos acompanhantes e sair da tua beira não era opção para mim. Aliás, só quando o teu pai veio de manhã para te ver, pude ir ao wc, porque até então não te consegui deixar novamente sozinha. Só a ideia de olhares para o lado, ainda que por breves instantes, e te sentires abandonada, comandava todo o meu corpo para se comportar como eu queria, não foi preciso. Também não podíamos estar os dois contigo porque em menos de 5 minutos lá vinha alguém dizer “só pode estar um, o outro tem que sair” e, claro, o teu pai compreendia que era eu que tinha que estar ali contigo.
Quando finalmente tiveste alta, fomos para casa. A minha sensação era de completa insegurança, mantinhas a temperatura alta e, por mais que me dissessem que levava o seu tempo e estivesses bem mais serena, em certas alturas bem-disposta até, eu sentia algo estranho. Quando começaste a ter sintomas mais invulgares novamente, mais uma vez liguei à tua Pediatra (tantas vezes que me aturou naqueles dias, tantas vezes que foi o nosso porto de abrigo!). A resposta não podia ser mais esclarecedora “Tem que voltar para o hospital. Pode ir à CUF ou ao HSJ, mas tem que ir.” Era o que o meu coração me mandava fazer também, mas ouvir esta indicação sem qualquer hesitação foi um baque! Novamente fomos ao HSJ (contra a vontade do teu pai, que queria poder estar mais presente) pois ali tinham tratado de ti e estava o teu historial clínico do episódio recente. Foi por este episódio que passamos à frente na triagem, suspeita de reincidência, e novamente visitamos aqueles corredores da cirurgia pediátrica onde, para espanto dos próprios, encontraste a mesma equipa que tinha tratado de ti menos de 48h antes. Novamente foste fazer o exame, novamente a mesma médica, agora a sós, sem o aparato da primeira vez, que te reconheceu e disse já ter perguntado aos colegas como tinha corrido a tua cirurgia. Eis que no decurso do exame vem o murro no estômago, aquilo que eu não queria ouvir... confirmava-se a reincidência. 
De repente recuei 1,5 dia e revivi tudo, só que com desespero acumulado. Desta vez a técnica usada iria ser diferente (até porque, mesmo sendo domingo, o horário era diferente e, logo, tinham mais meios disponíveis), não te queriam anestesiar novamente, e, portanto, permitiam a minha presença para te tentar acalmar e confortar.
Vou-me escusar a escrever sobre os pormenores desse novo procedimento, porque se tudo isto já é doloroso, reviver aqueles momentos é o auge desse sofrimento, para ti e para mim, mas o que interessava eras tu e eu não conseguia evitar que tu sofresses quando olhavas para mim desesperada a chorar, como se me dissesses “porque é que me deixas passar por isto”. Quando finalmente terminaram, bem-sucedidos, queria acreditar que desta vez ias mesmo ficar bem, mas tínhamos ainda um longo processo pela frente.... 
Mandei SMS à tua pediatra a dar conta do teu estado e dos últimos desenvolvimentos, que de imediato me ligou a saber detalhes. Mais uma vez conseguiu me acalmar e explicar como habitualmente se comporta o corpo em casos como o teu, o lado mais sereno que me dava a segurança que me faltava para enfrentar tudo. Alguns minutos depois, vem um médico da equipa reavaliar-te e diz “a pediatra da sua filha ligou, não se preocupe Mãe, ela vai ficar bem”. 
Mais uma noite, desta vez o problema não eram os fios, mas puseram-te numa cama de crescidos, o que significa que, mesmo que quisesse, não poderia adormecer porque agitada como estavas, o risco de caíres da cama era total. Não tinham outra, mais adaptada e portanto estávamos sem opções. 
As tuas dores eram muitas e iriam continuar pelo menos durante 1 semana, mas ali, eram demasiadas para um ser tão pequenino e por isso choraste e contorceste-te toda a noite, incessantemente. Choravas sem parar e dizias na tua língua “num qué” (não quero) e abanavas a cabeça a dizer que não. E eu sentia-me desfazer por dentro. Sentia-me fracassar porque nem todo o amor e mimo do mundo te tiravam aquelas malditas dores. Só te acalmava ligeiramente, tal como a exaustão que se apoderava de vez em quando, mas elas não te deixavam em paz e tu não conseguias parar de chorar por muito tempo. Olhava para os restantes pacientes e acompanhantes na sala e pouco conseguiam dormir com os teus gritos. De manhã, por volta das 7h, quando, extenuada, adormeceste um pouco, eu fui ao lixo a poucos metros e passei por outras camas cruzando o olhar com outras mães quando a do lado abana a cabeça e me diz “Você deve estar de rastos...” numa atitude de empatia de quem percebia que pior do que não dormir era ver uma filha chorar a noite toda e não conseguir evitar. 
De facto... estava de rastos, esgotada, mas não por estar acordada, sentia-me desperta e naquele momento sentia-me respirar porque tu tinhas adormecido um pouco e significava que as dores te tinham dado tréguas. Isso para mim valia mais do que dormir o tempo que fosse, enquanto a privação de sono não me toldasse o discernimento. A meio da manhã, a visita mais esperada, a visita da tua Pediatra que atravessou o hospital para te ver e avaliar minuciosamente antes que fosses para casa. Depois de algumas recomendações, deu-me um abraço apertado, sentido, e disse-me “já passou o pior, agora vai ficar tudo bem”.
Na verdade, aquela estadia no hospital significou nova virose, contraída lá, e nova visita ao hospital, desta vez à CUF onde, mais uma vez, ela te avaliou, medicou e me tranquilizou. Mas sim,  ela tinha razão, semanas depois felizmente ficou tudo bem e passou a um (terrível) episódio sem consequências...

Porque é que um ano depois estou a escrever sobre isto? 
Porque ao longo deste ano que passou, muitas foram as vezes que todos estes momentos me vieram à memória.
Porque muitas foram as lágrimas que escorreram, ainda escorrem, ao olhar para ti e lembrar-me de cada momento tão sofrido e duro que passamos.
Porque de alguma forma preciso de escrever sobre isto, sobre aquele momento que vivemos e que só do ponto de vista clínico fui falando na altura.
Porque muitas vezes se fala dos profissionais de saúde e dos hospitais de forma depreciativa, crítica e também há o outro lado. Se do ponto de vista de suporte haveria muito a dizer, do ponto de vista clínico, o único que interessa em circunstâncias destas, só posso erguer as mãos pela eficácia e sintonia de privado e público. Foi na CUF que suspeitaram do que tinhas e reagiram com proactividade, sabendo que ao fim de semana há limitações naturais dos privados e alguns públicos e que estas não podem comprometer a saúde de um paciente, aconselhando-nos o HSJ. Foi no HSJ que diagnosticaram e trataram de ti, de ambas as vezes, no espaço de um par de horas. 
Mas é à tua pediatra que devo um agradecimento especial. A qualquer local que me dirigisse (ou que me perguntassem, ou que deliberadamente o dissesse) assim que mencionava o nome dela só me diziam “Ah! Está muito bem entregue!”. No HSJ acompanhou sempre tudo, mesmo não estando de serviço, na CUF igualmente. Confirmei o que já sabia e que me fez decidir que seria ela a acompanhar-te ainda antes de nasceres (e quis o destino que, por coincidência, fosse a neonatologista que acompanhou o teu parto na CUF). Atendeu-me sempre. Nunca desvalorizou, nunca alarmou excessivamente. Foi sempre correta e transparente, clara, objetiva e muito HUMANA.

Porque devo um agradecimento à nossa família, em especial à tua avó que, mesmo não podendo entrar (nem o teu pai podia), ficava ali do lado de fora da urgência sentada com o teu pai, consciente que nada podia fazer, que não havia a remota possibilidade de te ver, ou a mim, mas só para se sentir próxima de nós. Porque se sentia parte daquela situação e queria estar perto.

Aos teus tios, por todo o carinho e preocupação que involuntariamente lhes causamos. Sabes, eles foram os primeiros a saber o que se passava, ainda durante a madrugada, porque eu não conseguia falar por telefone mas ia falando por escrito com o teu tio para de alguma forma me sentir mais calma, e eles estiveram sempre presentes e disponíveis.

Aos teus padrinhos e primos, sempre atentos, sempre a ligar para perguntar por ti, disponíveis também para o que fosse, preocupados contigo. 

Às amigas do grupinho de mamãs que, graças à minha gravidez de ti, conheci, e que constantemente queriam saber e se preocupavam contigo. 

Aos patrões da mamã, sempre atentos, com vidas tão ocupadas mas que encontravam sempre um tempinho para me ligar ou escrever a saber de ti, a libertar-me de qualquer peso de responsabilidade que sentisse para com o facto de estar ausente do trabalho. Eles sabiam o motivo, mas sei que há patrões que só se centram nas ausências e não nos motivos. Nunca foi o caso deles, aliás, desde que souberam da gravidez da mamã, não tive senão carinho, atenção, preocupação e disponibilidade genuínos. E tanto que isso significou naquele momento frágil!

A todos os amigos que foram sabendo e se juntaram a nós na preocupação e carinho, mesmo quando, felizmente, já recuperavas e o pesadelo ficava para trás.

Porque hoje, com mais força do que antes de tudo isto, sinto um profundo respeito e solidariedade para com todos os pais e meninos que passam por casos bem mais graves e permanentes do que o teu (e ergo as mãos a Deus por ter sido um episódio sem consequências!), porque não, não é fácil ter um filho doente, não consigo sequer imaginar os calcanhares de todos os guerreiros e guerreiras que pelo mundo fora enfrentam os hospitais todos os dias. 
Que Deus os abençoe e como seria bom que os curasse todos.

Há momentos que nos mostram a intensidade da força do Amor. 
Não se explica, não se verbaliza o suficiente, sente-se, vive-se e eu... 
AMO-TE além da Vida minha princesa!



quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Todas as palavras...


Todas as palavras de Amor não chegariam para descrever o que sinto por ti...
Amor maior que a vida, maior que tudo! 

Parabéns pelos teus maravilhosos e irrequietos 22 meses, princesa! 💖💖💖

PS - I love you!

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Primeiro mês de infantário

Na segunda-feira, o teu terceiro dia de escolinha e início da primeira semana completa, foi uma dor de alma!
Chegamos - tu ao meu colo como sempre - e já começaste a choramingar mal viste a porta do infantário...comecei a ficar de coração esmagado. Entramos e tu, pendurada, não querias ir ao chão...tiveram mesmo que te pegar e eu tive que sair. 
Chorei e chorei, liguei a meio da manhã para saber de ti e não me mentiram...estavas triste e de chupeta (tu que só ligas à chupeta para dormir) e volta e meia lembravas-te e choramingavas. Não brincavas com os outros meninos, só sozinha. 
Tínhamos acordado que só quando estivesses verdadeiramente integrada ficarias o dia todo e por isso eu iria novamente buscar-te às 13h, no fim do teu almoço e antes da sesta dos outros meninos. Vieste ao meu colo mas não olhavas para mim. Falava contigo pelos espelhos retrovisores que nos põem em contato visual, mas não olhaste para mim todo o caminho para casa, desviavas, só melhorou quando chegamos e viste o primo. Depois já voltaste ao normal.
Terça-feira começaste a chorar à saída do carro, tinham-me prevenido que podia acontecer, nem na sala querias entrar, choraste mesmo no meu colo, só de te aperceberes que tinhas que ficar. Novamente saí de lá de rastos. A manhã foi melhor que a véspera, ainda meia desconfiada, mas muito melhor. Almoço, melhor também e já me sorriste quando te fui buscar.
Quarta-feira já sorriste à educadora na porta do infantário e já entraste sem dificuldade, choramingaste mas ficaste bem depois. Fui buscar-te depois de almoço e combinamos que se quinta passasses assim a manhã, ficarias o dia todo para começares a criar as rotinas certas.
Quinta-feira choramingaste ao ser entregue mas ficaste logo bem. Liguei de manhã e, como estavas bem, só fui buscar-te então ao fim do dia. E que dia! Nunca mais passava, estava ansiosa por te ver! Estiveste sempre bem, dormiste bem e almoçaste bem. Quando entrei, a recompensa mais esperada: voaste para mim quando me viste! 
Sensação melhor do mundo!💖

Desde então, quando chegas, atiras-te para o colo de quem vier à porta ou estiver dentro da sala. Sorris, ficas sem dificuldade, brincas com todos os meninos e com os adultos também. Almoças bem, adormeces sozinha e instantaneamente e ao fim do dia corres, com um sorriso e um guinchinho de felicidade, para os meus braços e começas a dizer adeus a todos.
Estás a evoluir muito bem e soube que não te metes com os outros miúdos, mas defendes-te se for preciso. Que bom que é sabê-lo!
Ao contrário do diabrete que és em casa, portas-te lindamente na escola. A educadora diz "A Eduarda faz tudo bem. Porta-se muito bem mesmo"... Bom, já estive para perguntar: "Estamos a falar da minha filha, tem a certeza?", eheh.
Resumindo, estás ótima, e lá são unânimes em dizer que a adaptação de uma criança com 1 ano e 9 meses, que estava em casa, à creche foi absolutamente perfeita e rápida.
Estou tão, mas tão orgulhosa de ti meu Amor pequenino!

PS - I love you my little E 💗